O programa Custe o Que Custar (CQC), apresentado às segundas-feiras na Band, estreou há menos de três meses, mas já dá o que falar. O repórter inexperiente, o CQ Teste e as matérias politizadas têm se destacado e a audiência já é bem significativa, para os parâmetros da emissora do Morumbi (SP).
O humorístico, que a princípio tinha pinta de seguir o formato do Pânico na TV, da RedeTV!, acabou mostrando ser uma espécie de primo de segundo grau. Tanto, que o CQC não incomoda a turma do Pânico.
As duas atrações, que costumam cobrir as mesmas festas no eixo Rio-São Paulo, no entanto, não rivalizam no horário. E os repórteres do comandante Marcelo Tás ainda freqüentam pautas de sátiras políticas, nas quais o Pânico não pisa.
Por essas e outras, os integrantes do Pânico até apóiam os concorrentes da Band, elogiam o programa e não acham que estão sendo imitados.
"Eles não estão nos copiando! O formato deles é diferente e o humor é mais politizado. Além disso, não concorremos direto, já que vamos ao ar no domingo e eles, na segunda”, diz Emílio Surita.
Rodrigo Scarpa, que faz o Vesgo, garante que adora encontrar os repórteres do CQC nas festas:
“Nos damos superbem! Há muito espaço na televisão. Quando nos encontramos, o clima é muito bom”, diz o humorista.
A muda do Pânico, Sabrina Sato, se derrete em elogios.
"Adoro os meninos! O que eles fazem, é bem diferente do que a gente faz”.
Ceará, que interpreta o Silvio, também acha que o humor do Pânico é diferente e explica por que.
“Improvisamos muito, e o pessoal do CQC aparenta estar sempre pautado... Não existe concorrência, pois a fórmula é diferente e os horários também”.
O Pânico na TV existe há cinco anos, depois de o programa de sucesso da Rádio Jovem Pan ter ido para a tevê. Já o CQC é bem mais recente: estreou no dia 17 de março deste ano.
O formato, importado pela Band da Eyeworks-Cuatro Cabezas e co-produzido no Brasil pelas duas empresas, faz sucesso há mais de 10 anos no exterior, e já recebeu sete indicações ao International Emmy Awards. A atração tem versões no Chile, Argentina, Espanha e Itália.
O Pânico tem média de 7 pontos de audiência, segundo dados consolidados do Ibope na Grande São Paulo, no domingo. Já o CQC, às segundas, marca 4 pontos.
Além de Tas, integram o CQC, Rafinha Bastos, Marco Luque, Danilo Gentili, Rafael Cortez, Oscar Filho e Felipe Andreoli.
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