quinta-feira, 26 de junho de 2008

Morre em São Paulo, a cantora Sylvinha Araújo


Sylvinha Araújo (56) morreu na noite desta quarta-feira (dia 25) em São Paulo. A cantora estava internada no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, foi vitima de complicações resultantes de um câncer de mama.

Internada desde o dia 4 de junho, seu estado de saúde se agravou nas últimas semanas. Segundo o hospital, Sylvinha morreu às 20h35. O enterro será no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo, em horário ainda não divulgado.


O ultimo projeto de Sylvinha foi a participação em um DVD, lançado no ano passado para marcar os 40 anos da Jovem Guarda. O vídeo conta com nomes como Wanderlia, Roberto e Erasmo Carlos.

Desde 1969, quando estourou nas paradas como integrante da Jovem Guarda, a cantora era casada com Eduardo Araújo com quem teve dois filhos.


Natural da cidade de Mariana, Minas Gerais, Silvia Maria Vieira Peixoto Araújo era dona de uma voz marcante, que após a jovem guarda se firmou como uma das mais solicitadas cantoras para gravação de jingles. Como backing vocal, gravou ao lado dos mais conceituados artistas da música romântica e sertaneja.

Começou a cantar por volta de 1963, apresentando-se em rádios e programas culturais, com o coral de músicas folclóricas organizado por sua mãe, professora de música em São João del Rei MG.

Em 1965 mudou-se para Belo Horizonte para participar do programa de televisão Só para Mulheres. Dois anos depois mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cantou no palco do programa do Chacrinha como grande lançamento.

Dai pra frente sua carreira deslanchou. Contratada pela TV Excelsior, de São Paulo, integrou o elenco do Programa dos Incríveis. Em pouco tempo Sylvinha ganharia mais espaço, com o programa O Bom, apresentado ao lado de Eduardo Araújo, com quem se casaria.

Em1967, contratada pela Odeon, lançou também seu primeiro disco com as musicas Vou botar pra quebrar e Feitiço de broto, ambas de Carlos Imperial.


Gravou três LPs na Odeon, nos anos de 1968, 1969 e 1971. Em seguida mudou-se para a RCA Victor, por onde lançou outros quatro compactos simples. Em 1975 assinou com a gravadora Copacabana.


Em 2006 ela lançou o livro Anjo Lilás, pela editora Novo Século. O livro, segundo a editora, representa a”narrativa de alguém como você, que ama, sofre, ri e chora. Mas é, antes de tudo, a vida de Sylvinha Araujo, um dos ícones da jovem guarda.”




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